Lá para Setembro, Deus me dê vida e saúde, passo os 40 em Paris. Fiz as reservas já, para não ter muitas chatices, para os do costume, os meus pais, o Império austríaco e uns amigos. Pensei em revisitar Versalhes e, num repente, atravessei quinze anos da minha vida, quando estive com ela lá, e tudo me pareceu tão vivo e tão presente. A chegada na estação, um par de perguntas a quem passava, umas camisolas compradas numa loja de segunda mão, aa celebração o casamento do Rei Sol, um chocolate quente para me aquecer num frio terrível, uma foda incrível, o regresso no comboio com uns miúdos a fumar. E podia continuar.
sexta-feira, 28 de março de 2025
domingo, 23 de março de 2025
domingo, 9 de março de 2025
Passámos anos a avisar... a hiper sexualizacão, a redução do discurso público a mínimos absurdos, um enfraquecimento das sociedades, a tentativa de redefinir códigos culturais, uma corrupção ímpar na história... bastaria viajar, apanhar o comboio para Budapeste em 2015... no entretanto, uns perderam a vida, outros, como eu, ficaram com ela destroçada... e, no fim de tudo, está aí a guerra, os velhos de sempre a pedirem o regresso ao ethos cavalheiresco, como se estivéssemos na idade do cavalo e não do drone, enquanto grassa uma indiferença cada vez maior ao terrorismo em solo europeu. Aquele historiador inglês era capaz de ter razão, as sociedades morrem - mas enganou-se na identificação do defunto. E agora esta sociedade morta prepara-se para um conflito de larga escala com outro moribundo.
Não me parece que esta gente tenha a mínima ideia do que lhes espera. O doutor Destouches avisava com os chineses, que eles vinham aí... na altura, um bando de miseráveis... era preciso ter olho para perceber que não tardariam... e na sua versão caniche norte-coreano chegaram às portas orientais da Europa.
Prefiro o meu desgosto, apesar de tudo. Gostaria muito de um dia voltar a ver a L. Mesmo não estando bela, nem jovem, também eu já estou no fim do Verão, gostava de a ver, porque a memória que tenho dela é um símbolo de alegria, do mais puro amor. Tudo o resto, por esta altura em que já me morreu tanta gente querida, não me importa nada.
terça-feira, 4 de março de 2025
Deviam ter mais calma... sempre nesta histeria, todos os dias o apocalipse... mania das opiniões, das análises, da investigação, das comparações, da História... tudo inútil e estúpido... quem não tomar a vacina, morre... ladravam... não aprendem.
Este ano, fazemos as nossas férias de Verão por Portugal, não estamos muito convencidos... a ver vamos.