quarta-feira, 24 de julho de 2024

Aproxima-se o dia 3 de Agosto, o mais triste dos dias. A vida continuou, os anos passaram, ficámos velhos. Talvez seja como o Cristianismo quando morreu, e nos deixou a pedra, a pintura e a palavra, e nos lembra alguma coisa de belo que já não compreendo.  

Devia voltar a ler alguma coisa, porque não era exactamente isto que queria dizer, ou desta forma. 

Não queria cair na vulgaridade, ao ver as fotografias... como está agora... envelheceu, tornou-se feia, tento resistir ao "ia morrendo por uma coisa destas?"...à degradação de alguma coisa que tomei como eterno, sagrado, uma doçura que gostava que só morresse no último instante da minha vida. Mas essa não é a minha natureza, e a vaidade que sinto ao passear com a minha mulher na rua é demasiada, assim como a recordação da maldade, da imbecilidade... uma alma baixíssima, nisso somos iguais, mas não era isto que eu queria dizer.

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