Parece que, no Norte de África, se levanta uma grande comoção entre os aborígenes a propósito do turismo católico numa capital de terceiro mundo. Que se gasta muito dinheiro, que é crendice, que o Estado, santíssimo seja, não deve patrocinar eventos de feiticeiria, e tretas do género. A tirada mais imbecil que li é a de que a Fé é uma coisa íntima, como o comprova a história da Humanidade. Tenho dificuldades em compreender como se pode ser tão estúpido. Ajuda, claro, ajuda muito, uma ignorância olímpica do que é a Igreja, ou o que resta dela, da sua irreverência, da sua história, do seu legado, herança, ou origem. Quanto a progressos e evoluções, dois séculos de modernidade já nos esclareceram da bondade dos novos deuses. E, o mais absurdo, todo este triste espectáculo montado após dois anos de cretinice apocalíptica, como boas testemunhas de Jeová que são, de esbanjar à tripa forra dinheiro em máscaras, subsídios, vacinas, reforços, desinfectantes, de nada vai ser como dantes, e sei lá mais o quê. É o que há.
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