quarta-feira, 11 de junho de 2025

Parece-me que isto não tem outra solução que não a barbárie. Não consigo encontrar pontos de contacto ou paralelismos, talvez as migrações no Leste do século XIX, o corporativismo e a promessa da velocidade do fascismo italiano... não entendo bem o que está a acontecer, este declínio... e esta vontade de morte que ouço por em toda a parte. Parece que a vontade é essa. Logo se verá.

segunda-feira, 9 de junho de 2025

O mês passado lá fomos a Londres com o meu pai. O que mais gosto na cidade é de vir aqui, porque me faz lembrar coisas boas





domingo, 18 de maio de 2025

Os imbecis do costume. Nunca andaram na linha de Sintra depois das dez, não viveram o medo de ter a namorada a voltar à noite para casa no Cacém, não sabem o que são as aldeias de repente cheias dos pobres coitados do Indostão, nunca entraram num café central para ver a bola, não conhecem, ou fingem não conhecer, o inferno criado pela ciganada nos bairros de Lisboa, em Alcobaça, em Leiria, vivem preocupados com o buraquinho do cu e com a entrega da  cocaína a horas e agora estão espantados com o crescimento do Chega. É preciso ser estúpido e, lá isso, são.

domingo, 13 de abril de 2025

Lá me deu as fotos que encontrou na última vez que foi a Portugal, da nossa viagem a Barcelona em 2009, a melhor semana da minha juventude. A minha mulher teima em dizer que estou igual, que a minha sobrancelha estava horrível, muito fina, estamos melhor no campo estético. Foram dias de verdadeira liberdade, cheios de música, da minha paixão pela Rita, a mulher mais bonita que eu tinha visto na vida, e que continua bonita para além do aceitável... e passaram dezasseis anos.

sexta-feira, 28 de março de 2025

Lá para Setembro, Deus me dê vida e saúde, passo os 40 em Paris. Fiz as reservas já, para não ter muitas chatices, para os do costume, os meus pais, o Império austríaco e uns amigos. Pensei em revisitar Versalhes e, num repente, atravessei quinze anos da minha vida, quando estive com ela lá, e tudo me pareceu tão vivo e tão presente. A chegada na estação, um par de perguntas a quem passava, umas camisolas compradas numa loja de segunda mão, aa celebração o casamento do Rei Sol, um chocolate quente para me aquecer num frio terrível, uma foda incrível, o regresso no comboio com uns miúdos a fumar. E podia continuar.